Cachorro que é cachorro, morde! É um comportamento natural, não só como brincadeira mas também para explorar o ambiente. Mas é possível de controlar! Neste artigo vai ficar a saber como educar um cachorro a não morder.
Prevenir é melhor que remediar
Existem duas alturas críticas na vida do cachorro que influenciam a “mordedura” :
- Enquanto cachorros a socialização e interação com a mãe e o resto da ninhada é fundamental para aprenderem a inibição da mordedura – a separação precoce da ninhada e da mãe (antes dos 3 meses de idade), não vai permitir que se faça esta aprendizagem completamente;
- Por outro lado, na altura da mudança dos dentes de leite para a dentição definitiva (entre os 4 e os 7 meses de idade), pode haver um aumento da frequência e da intensidade da mordedura devido a dor/desconforto, como tentativa de alívio.
O que fazer para evitar esse comportamento e educar um cachorro a não morder?
Algumas dicas que ajudam a inibir o mordiscar do seu cachorro:
- Evite brincar com as mãos, pés ou outras partes do seu corpo. Desta forma não incentiva a mordedura nem a associa a algo bom;
- Quando o seu patudo tentar mordicar as suas mãos, deverá redirecionar a sua atenção para brinquedos;
- Interrompa a brincadeira, e se necessário afaste-se do seu cachorro. Só volte a brincar quando ele estiver mais tranquilo;
- No que diz respeito a roer objetos inapropriados, quando deixar o seu patudo sozinho em casa certifique-se que ele tem brinquedos ou ossos para roer de forma a não se ir aventurar e “fazer asneiras”;
- Não repreenda. Nem física, nem verbalmente – com o mordiscar o seu cão pretende chamar a sua atenção, e assim terá sucesso. Deverá ignorar ou redirecionar a sua atenção para brinquedos.
- Utilize o treino com base no reforço positivo, e mime o seu patudo com snacks ou grãos da sua ração favorita!
Se, mesmo assim, não conseguir que o seu cachorro perca a “raivinha dos dentes”, fale com o seu veterinário assistente ou procure um especialista na área de comportamento animal para o ajudar a educar um cachorro a não morder.
Filipa Calejo
Médica Veterinária de Animais de Companhia
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