Que agradável passear com o nosso cão quando chega o tempo quente, certo? Depende. Para além de outros cuidados, se o pavimento estiver muito quente, pode queimar as almofadas plantares. Já tinha pensado nisto? Deixamos-lhe algumas dicas para o evitar.
O que fazer para proteger as patas de queimaduras
Existem algumas medidas que pode adotar como prevenção para impedir queimaduras nas patas do seu cão quando o pavimento está demasiado quente. Seguem algumas dicas:
1. Passeie o seu cão com tempo mais fresco. Apesar de parecer basilar, nem sempre optamos pelas alturas menos quentes do dia: o amanhecer e ao final do dia.
2. Opte pelo pavimento relvado e sombras. Se tiver mesmo de sair nas alturas mais quentes do dia, escolha um parque ensolarado, por exemplo.
3. Utilize acessórios. Desde meias, sapatos, adesivos, cera específica, desde que o cão não rejeite, tudo o que coloque uma camada entre a almofada plantar e o quente do chão, é bem-vindo.
4. Mantenha a saúde das almofadas plantares do seu cão. A inspeção regular da pele das extremidades do seu cão é fundamental. Se houver fendas ou estiver demasiado seca, será mais suscetível a lesões. Não basta uma alimentação de qualidade e equilibrada, mas a nível local é importante perceber se carece de um bom creme hidratante, por exemplo.
Como saber se o seu cão tem as patas demasiado quentes
Devemos estar atentos ao comportamento do nosso cão, de forma a detetar caso haja alguma dor ou desconforto.
Pode traduzir-se por:
1. Insistência para chegar a um local à sombra.
2. Claudicar ou tentar não andar.
3. Lamber ou roer as extremidades.
4. Alterações visíveis da pele.
O que fazer se o seu cão queimar as patas
Se suspeita que o seu cão pode ter queimado as patas, resguarde-o no interior, se possível transporte-o ao colo. Depois, molhe a região afetada com água fria e tente que o seu cão não lamba a zona.
Dependendo do grau da queimadura, do local e extensão, poderá ser necessário outro tipo de abordagem, bem como medicação, nomeadamente analgesia e antibioterapia. Por isso, deve ser avaliado assim que possível por um médico veterinário.
Cátia Frade
Médica Veterinária de Animais de Companhia