A displasia da anca é uma doença hereditária, comum em cães de raças grandes e que afeta a articulação coxofemoral.
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Subir e descer escadas duas vezes por dia de forma controlada
Este exercício ajuda a fortalecer os músculos das coxas, proporcionando um maior sustento à articulação.
Não deve subir um grande número de escadas de uma vez e o número destas poderá ser maior ou menor consoante a gravidade da displasia e dos sintomas do seu cão. Deve utilizar uma trela curta de forma a controlar os movimentos para que não sejam rápidos nem repentinos.
Nadar em água morna
Irá promover o desenvolvimento muscular.
Deve fazê-lo entre 5 a 20 minutos 2-4 vezes por semana, segundo as recomendações do seu Médico Veterinário, sendo aconselhado curtos períodos de exercício de forma mais frequente.
Passeio lento à trela em piso ligeiramente inclinado
Irá fortalecer os músculos das coxas.
Deverá ser realizado entre 1 a 4 vezes por dia e a duração do passeio dependerá do grau de displasia e também da tolerância do cão.
Exercício do “sentar-levantar”
Utilize o comando “senta” para o seu cão se sentar e em seguida afaste-se um ou dois passos e chame-o de forma a que ele se levante. Repita o exercício entre 5 a 10 vezes, dependendo da avaliação do seu Médico Veterinário.
Este exercício irá promover o desenvolvimento muscular das coxas.
Passeio à trela a “passo rápido”
Deve fazê-lo sempre em piso liso e durante poucos minutos (2-5 minutos).
É importante realçar que nenhum destes exercícios deve ser praticado sem a aprovação e aconselhamento do seu Médico Veterinário.
Além dos exercícios físicos moderados, os cães que sofrem de displasia de anca devem ter o seu peso controlado, com recurso a alimento com baixo teor calórico, como é o caso da ração light. O maneio alimentar é muito importante para permitir que tenham mais facilidade em realizar os exercícios!
Rita Moita Ferreira
Médica Veterinária de Animais de Companhia
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