Husky: Personalidade e saúde

Os cães de raça Husky são originários da Sibéria, na Rússia. Têm uma aparência muito característica, que nos relembra os lobos, com um pelo bastante denso, de olhos castanhos ou azuis (ou até com um olho de cada cor!) e um peso que pode varia dos 15 aos 28 quilos.

Contexto atual da raça:

O husky siberiano foi originalmente usado como cão de trabalho, principalmente em tarefas de atrelagem. Devido a esta aptidão, é usado, na atualidade, nas “corridas de cães de trenó” realizadas em certas localidades da América do Norte e da Rússia.  É, ainda assim, fundamentalmente, um excelente cão de companhia.

É uma raça bastante apreciada pela sua morfologia e temperamento, tendo sido protagonista de vários filmes, tais como o conhecido “Antártida: Da Sobrevivência ao Resgate”. Observou-se também uma enorme procura desta raça, como resultado do sucesso global da série “Guerra dos Tronos”, cujos “lobos gigantes” tanto se assemelhavam a estes cães.

Algumas vezes é confundido com o seu primo, o Malamute do Alaska, maior e mais pesado.

Temperamento:

O husky é um cão extremamente inteligente, que aprende rápido se educado de forma correta e precoce, apesar da teimosia que o carateriza. É sociável quer com pessoas, como com outros animais, com os quais facilmente cria uma relação semelhante ao de “matilha”, pautada por companheirismo e lealdade. A sua resiliência faz dele um cão que se adapta facilmente a vários tipos de contexto, necessitando sempre de ter formas de desgastar a sua energia e de se sentir “ocupado”. Ainda que não seja uma raça que ladre muito, tende a vocalizar com frequência sob a forma do seu uivo caraterístico.

Cuidados a ter:

Os tutores de cães desta raça deverão ter 3 cuidados diários fundamentais:

Saúde:

As principais doenças às quais esta raça é predisposta estão relacionadas com alterações oculares, tais como a catarata juvenil, o glaucoma, a atrofia da retina e a síndrome úveo-dermatológico canina. Têm predisposição também para o lúpus eritematoso discóide, a epilepsia idiopática, a paralisia laríngea e a despigmentação nasal. Sendo uma raça de grande porte, as displasias do cotovelo e da anca poderão também afetá-la.

Tomás Magalhães

Médico Veterinário


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