Pode parecer estranho, mas há também vários estudos sobre o efeito da música nos cães e nos gatos. Em particular, é a música clássica que tem os maiores efeitos calmantes nos cães, que não se encontram em melodias como a pop ou canções comerciais em geral. Os resultados do estudo mostram como a música clássica, combinada com os sons típicos da natureza (chilrear, água corrente, etc.), são interpretados pelo ouvido do cão como uma verdadeira conversa entre humanos.
Por outro lado ,um estudo de origem americana observou a resposta clínica dos cachorros submetidos a “terapias musicais” e os resultados parecem mostrar uma diminuição do ritmo cardíaco, especialmente com notas tocadas com harpa. Isto significa que seria muito útil utilizar esta estratégia para acostumar o cão desde cachorro aos ruídos, e também para evitar eventos stressantes relacionados com sirenes, fogos de artifício, eventos desportivos, etc.
Por último, a Spotify, com base em alguns estudos realizados pela Universidade de Glasgow e em colaboração com um canil localizado na Alemanha, criou o Adoptify, um curioso projecto que associa cães em busca de família com potenciais futuros donos, de acordo com os seus respectivos gostos musicais. É isso mesmo! Segundo o Professor Neil Evans, coordenador do projecto, o reggae e o soft rock são os géneros mais apreciados pelos cães, pelo menos em relação às mudanças de comportamento dos nossos amigos de quatro patas.
Quem de nós poderia alguma vez esquecer o mais famoso São Bernardo na história do cinema que ladra (e por isso tem o nome do famoso compositor) quando tocam as primeiras notas de Beethowen? Ou, mais recentemente, o muito simpático Michelangelo, o gigantesco vadio branco co-estrela do filme Pixar Pets (e Pets 2), que se diverte com música heavy metal quando o seu dono sai da casa?
E por isso, sabe o que fizemos? Criamos uma lista de músicas no Spotify, com a ajuda dos nossos clientes, dedicadas a todos os patudos.
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